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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CERRADO PARA O EQUILÍBRIO NATURAL DO PLANTA

O Instituto AMBIENTUR tem como objetivo apresentar textos informativos e fotografias para cumprir a função artística de falar diretamente à alma e, assim, mobilizar o público, são recursos para sensibilizar o espectador. Esse Projeto ressalta a importância da preservação do cerrado.

É uma forma de levar a natureza aos ambientes urbanos. Com o objetivo primordial de promover a intimidade dos brasileiros com as árvores, flores, fauna e paisagens nativas, a fim de que, conhecendo melhor as riquezas do Cerrado, possam valorizá-las e preservá-las, com ações culturais de sensibilizarão sobre a importância desde bioma para o equilíbrio natural do planeta.

O Cerrado ocorre, predominantemente, no Planalto Central do Brasil e ocupa cerca de 23% do território nacional (206 milhões de hectares), constituindo o segundo maior bioma do País. Apresenta uma flora, que é considerada a mais rica dentre as savanas do mundo, estimando-se um número entre 4 mil e 10 mil espécies de plantas vasculares.

Ocupando uma área de mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, o cerrado é o segundo maior complexo vegetal da América do Sul.

O cerrado comporta a maior diversidade do continente em termos de espécies endêmicas. Sendo considerada como a maior área de savana do mundo, o Brasil tem desenvolvido poucos trabalhos científicos de sistematização dessa flora.

Os chapadões do Cerrado abrigam as nascentes das principais bacias hidrográficas do país, como do rio Amazonas, do São Francisco e do Paraná/Paraguai. Na região também está situada grande extensão do Aquífero Guarani, a maior reserva de água doce subterrânea do mundo. Devido ao seu aspecto árido e potencial biológico pouco conhecido, o Cerrado é visto como área a ser ocupada e desenvolvida, sem considerar suas peculiaridades e grau de fragilidade neste sistema de desenvolvimento. Cerca de 20 milhões de pessoas habitam neste bioma.

O Cerrado apresenta uma grande riqueza de espécies que podem ser consideradas “Plantas do Futuro”, ainda sub utilizadas por comunidades locais, quer por desconhecimento científico ou pela falta de incentivos para sua comercialização. A substituição da vegetação natural e o manejo inadequado de muitas culturas têm levado à perda de oportunidades que poderiam beneficiar os agricultores familiares e as comunidades tradicionais.

A exploração agropecuária desenvolvida no cerrado, nas últimas décadas, teve como conseqüência:

- desenvolvimento sócio-econômico da região;

- remoção da vegetação nativa através dos desmatamentos realizados em sua maioria, sem planejamento e fiscalização;

- prejuízo para biodiversidade e a sustentabilidade;

- causando desequilíbrios ecológicos neste ecossistema.

As frutas do nativas do cerrado são adaptadas aos solos locais e na sua maioria não necessitam de insumos químicos, apresentando baixo custo de implantação e manutenção do pomar. São usadas na formação de pomares domésticos e comerciais, na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas; no plantio intercalado com reflorestas; no enriquecimento da flora; no plantio em parques e jardins; no plantio em áreas acidentadas, para controle de erosão e no plantio de áreas de proteção ambiental. E ainda muitas espécies fazem parte da flora apícola

Estima-se que com o ritmo de destruição atual – cerca de 2,2 milhões de hectares anuais –, o Cerrado estará extinto em 2050. Especialistas acreditam que mais de 70% da sua área original já esteja desmatada. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas. As unidades de conservação federais do bioma compreendem: dez Parques Nacionais, três Estações Ecológicas e seis Áreas de Proteção Ambiental.

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